Estou endividado, o que fazer? Saiba como lidar com esse problema!
O nível de endividamento no Brasil atingiu um dos seus maiores patamares em 2022, sabia? Os dados mostram que, no ano, a cada 100 famílias brasileiras, 78 mantinham dívidas. Se você faz parte desse grupo que tem obrigações financeiras a cumprir, é possível que esteja se perguntando: estou endividado, o que fazer?
Embora essa situação pareça difícil de ser revertida, principalmente em casos nos quais os juros se multiplicaram, saiba que existe solução. Com as estratégias certas, há chances de recuperar a estabilidade financeira e viver com mais tranquilidade.
Quer entender como? Então continue a leitura e confira dicas que podem ajudar a sair do vermelho e organizar a vida financeira!
O que é o endividamento?
As dívidas são obrigações financeiras que uma pessoa ou empresa tem com outro indivíduo ou organização. Dessa maneira, elas representam uma quantia que você deve pagar em determinada data de vencimento.
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o conceito não engloba apenas contas em atraso. Na verdade, qualquer débito que você tenha, mesmo dentro do prazo do pagamento, é considerado uma dívida.
Portanto, o endividamento acontece quando você tem obrigações financeiras a vencer e não só quando o pagamento atrasa, beleza?
Esses compromissos podem ser contraídos por meio da obtenção de crédito, como compras a prazo no cartão ou no crediário, empréstimos, financiamentos e outras possibilidades. Assim, os valores serão pagos de uma vez ou parceladamente, conforme o combinado com o credor.
E o que são a inadimplência e o super endividamento?
Caso você não pague suas dívidas em dia, passará a ser inadimplente. Nesse sentido, vale a pena entender o que é a inadimplência, já que ele é um termo frequentemente tratado como sinônimo de endividamento.
Na prática, a inadimplência é a situação em que você tem dívidas já vencidas e que não foram pagas dentro do prazo. Nesse cenário, é possível que o débito acumule multas e juros, além de gerar cobranças, ações judiciais e outras consequências negativas para quem deve. Complicado, né?
Há também o super endividamento, que acontece quando você tem débitos superiores à capacidade de pagamento. Esse cenário pode surgir por várias razões, incluindo gastos excessivos, perda de emprego, doença ou outras circunstâncias imprevistas que levam a um desequilíbrio entre as receitas e as despesas.
Vale ressaltar que o endividamento excessivo pode levar a muitos problemas financeiros e emocionais. Entre as condições estão os atrasos no pagamento de contas, cobranças de juros elevados, perda de bens, problemas de saúde mental e outras questões.
Desse modo, é fundamental gerenciar as finanças pessoais para evitar ou minimizar o endividamento. Na prática, isso deve ser feito por meio de um planejamento financeiro e uso responsável do crédito.
Qual a importância de lidar com o lado emocional do endividamento?
Como você viu, o endividamento excessivo pode gerar problemas emocionais, pois a situação financeira traz impactos para a sua saúde mental. Nessa situação, há riscos de passar por estresse, depressão, ansiedade e outras condições que também costumam afetar suas condições físicas.
Outro ponto relevante para considerar é que o endividamento influencia a sua autoestima e a autoconfiança, gerando sentimentos de vergonha e fracasso. Você se identifica com essa descrição?
O fato é que essas emoções podem dificultar ainda mais a sua capacidade de lidar com a situação financeira de forma racional. Como consequência, você não consegue enxergar uma saída para as dívidas, tomando decisões que tendem a prejudicar ainda mais a sua situação financeira.
Por essa razão, é importante focar não apenas nas finanças, mas também nas questões emocionais relacionadas ao endividamento, combinado? Isso envolve o reconhecimento e a aceitação da situação financeira e a busca por apoio emocional de amigos e familiares, por exemplo.
Mais uma dica relevante é considerar a busca por aconselhamento profissional, a fim de lidar com o estresse e ansiedade associados ao endividamento. Ao trabalhar o lado emocional do endividamento, você se fortalece para lidar com a situação financeira.
Consequentemente, é possível reduzir o estresse emocional e evitar que os problemas financeiros tenham um impacto negativo na sua saúde mental.
Qual é a importância de buscar a estabilidade financeira?
Nem sempre as dívidas são um problema, afinal, elas podem ajudar a conquistar objetivos, certo? Em certos momentos, assumir um compromisso financeiro é uma forma de conquistar o que você não conseguiria comprar pagando à vista.
Por exemplo, se você precisa de um carro para trabalhar hoje, mas não tem o dinheiro todo disponível, pode recorrer a um financiamento. Dessa maneira, por mais que você pague os juros desse tipo de crédito, ele costuma ser necessário para obter o bem no momento necessário.
No entanto, é preciso ter estabilidade financeira para que as dívidas não se tornem um problema e uma causa de estresse e ansiedade. Afinal, essa condição define o momento no qual você é capaz de manter as finanças equilibradas ao longo do tempo.
Assim, você não enfrenta dificuldades financeiras significativas ou dívidas excessivas. Além disso, a estabilidade financeira pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade e melhorar a qualidade de vida.
O motivo é simples: quando se está financeiramente estável, é possível tomar decisões quanto ao estilo de vida, sem ficar preso às dívidas ou preocupações financeiras constantes. Legal, né?
Outro benefício da estabilidade financeira é poder planejar e alcançar objetivos a longo prazo, como comprar uma casa, viajar ou investir em educação. Isso permite melhorar a qualidade de vida da família, tendo mais acesso a recursos e oportunidades que trazem felicidade e bem-estar.
Vale a pena pegar um empréstimo para pagar dívidas?
Agora que você já sabe a importância da estabilidade financeira, é interessante descobrir outra resposta para uma pergunta bastante comum. Mas será que vale a pena pegar um empréstimo para pagar dívidas?
Na verdade, a resposta para essa questão depende de cada caso. Em determinadas situações, pode ser vantajoso pegar um empréstimo para pagar dívidas. Já em outros cenários, tomar dinheiro emprestado piorará a sua situação financeira. Como saber o que fazer?
Para tomar a melhor decisão, é preciso entender os dois contextos. Um empréstimo é vantajoso quando os juros dele são menores do que as taxas praticadas na dívida. Por exemplo, se você tem uma dívida no cartão que o rotativo é de 19% ao mês, um crédito com juros de 5% mensais pode ser mais atrativo.
Já se você tiver diversas parcelas a pagar e problemas para geri-las, pode ser vantajoso consolidar todas essas dívidas em um só compromisso — que será o empréstimo com juros menores. Então, além de reduzir custos, você facilita a sua gestão financeira.
Outro ponto que merece destaque é que o empréstimo tende a gerar um prazo mais longo para o pagamento, reduzindo o valor das parcelas. Dessa maneira, as suas dívidas podem se encaixar na sua capacidade de pagamento, minimizando as chances de inadimplência.
Por outro lado, se o empréstimo apresentar taxas de juros mais altas que as dívidas atuais, seu débito provavelmente ficará maior. Ainda, se o parcelamento do crédito não se encaixar nas suas possibilidades de pagamento, sua situação financeira ficará pior.
Portanto, antes de decidir se você deve ou não pegar um empréstimo para pagar dívidas, é importante considerar diversos fatores. Aqui, avalie a situação financeira pessoal, o valor das dívidas, as taxas de juros e as condições de pagamento.
Como montar um planejamento para sair das dívidas?
Você já viu que pegar um empréstimo com condições vantajosas pode ser interessante para lidar com o endividamento. Porém, além dessa opção, será que existem outras opções para sair do vermelho?
A resposta é simples: sim, você pode fazer isso por meio de um bom planejamento financeiro. Essa ferramenta ajuda a identificar a situação atual e, a partir disso, elaborar um plano de ação para quitar os débitos, investir e ter equilíbrio financeiro.
Para aprender a criar o seu planejamento, acompanhe as dicas a seguir!
Faça um levantamento de todas as suas dívidas
O primeiro passo para lidar com o endividamento é fazer um levantamento de todas as suas dívidas. Por exemplo, em uma planilha ou aplicativo, anote todos os seus débitos, incluindo o valor devido, as taxas de juros, os prazos de pagamento e demais condições de cada uma.
Isso o ajudará a ter uma visão clara de sua situação financeira atual e a identificar as dívidas que precisam ser pagas com prioridade.
Crie um plano para quitar as dívidas
Após identificar todas as suas dívidas, é hora de criar um plano para acabar com elas. Para tanto, é fundamental que o plano seja realista e possa ser executado. Lembre-se de que não adianta ter um planejamento que é difícil de seguir e que poderá causar frustração, concorda?
Dessa maneira, analise o seu orçamento e separe uma quantia para pagar mensalmente suas dívidas. Considere todas as suas despesas e as fontes de renda para identificar qual valor pode fazer sentido para você, certo?
Priorize as dívidas
Para otimizar o poder de pagamento do seu dinheiro, priorize as dívidas de acordo com os juros e prazos de vencimento. Assim, você terá chances de reduzir a incidência de juros e de evitar a inadimplência.
A dica para isso é dar prioridade às dívidas com as maiores taxas de juros e prazos de pagamento mais curtos, anotando a ordem para não se esquecer de quais débitos pagar primeiro. Como resultado, você evita aquela sensação de pagar e a dívida continuar crescendo por causa dos juros.
Considere renegociar as dívidas
Outra estratégia para aumentar o poder de pagamento do seu dinheiro é negociar as dívidas com os credores. Isso porque é comum que as instituições facilitem o pagamento, reduzindo os juros ou oferecendo melhores condições — de parcelamento ou de quitação total.
Mas vale ressaltar que, mesmo na renegociação, é preciso que as parcelas estejam dentro da sua possibilidade de pagamento. Muitas vezes, é melhor optar por um parcelamento que caiba no seu bolso do que buscar um grande desconto à vista, mas que não é compatível com o valor que você tem disponível.
Busque ajuda profissional se necessário
É comum pensar que apenas pessoas milionárias precisam de ajuda para gerir os recursos. Porém, como a educação financeira ainda é um desafio para os brasileiros, muitas pessoas não sabem como gerenciar o próprio dinheiro. É o seu caso?
Se você enfrenta dificuldades para lidar com suas dívidas, não hesite em buscar ajuda profissional. Um consultor financeiro pode ajudá-lo a encontrar soluções para sua realidade.
Aprenda a lidar com o estresse e a ansiedade
O endividamento é um fator de estresse e ansiedade, o que prejudica ainda mais a sua situação financeira. Afinal, é difícil tomar decisões quando não há clareza e objetividade mental, não é verdade?
Então é essencial aprender a lidar com essas emoções de forma saudável, sem abandonar os bons hábitos de vida. Ou seja, continue praticando atividades físicas, mantenha hobbies que se encaixem em seu orçamento financeiro e não deixe de dormir por estar preocupado com as dívidas, por exemplo.
Mude seus hábitos de gastos para evitar o endividamento
Por falar em hábitos que devem ser ajustados, é preciso trabalhar aqueles que geram gastos e endividamentos. Entre eles estão as compras por impulso, os pedidos frequentes de delivery e os gastos acima dos ganhos.
Para superar essa dificuldade, elabore um planejamento financeiro mensal prevendo o destino do seu dinheiro. Além disso, evite gastos supérfluos e priorize suas necessidades financeiras antes de pensar em supérfluos, combinado?
Crie um sistema de apoio emocional com amigos e familiares
Embora muitas pessoas se sintam envergonhadas pelas suas dívidas, lidar com o endividamento sozinho pode ser emocionalmente desafiador e estressante. Por isso, vale a pena ter um sistema de apoio emocional para ajudá-lo a enfrentar essas questões.
Nesse sentido, tenha em mente que você não está sozinho e que outras pessoas podem ter enfrentado desafios financeiros semelhantes aos seus. Portanto, converse com as pessoas mais próximas sobre suas preocupações e peça ajuda, se precisar.
Seja paciente e persistente
Por fim, saiba que lidar com dívidas e alcançar a estabilidade financeira pode ser um processo longo e difícil, exigindo tempo e esforço. Logo, é necessário ser paciente e persistente, seguir seu plano financeiro e evitar os hábitos que o levaram à dívida.
Nesse contexto, é importante ressaltar que pequenos passos podem levar a grandes progressos. Ainda, cada pagamento que você faz o leva mais perto de sua meta de se tornar financeiramente estável. Incrível, né?
Para diagnosticar como está sua vida financeira e entender quais aspectos você pode melhorar, acesse o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro. Trata-se de um questionário, criado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), para entender o nível de conhecimento da população sobre educação financeira básica, buscando criar uma relação mais benéfica entre renda e gastos, além de instruir para a melhor utilização de produtos financeiros.
Neste post, você descobriu a resposta para a questão “estou endividado, o que fazer?”. Com as dicas, você aprendeu a lidar com as dívidas de maneira mais acertada, em busca de estabilidade. Agora, é possível aplicar as dicas no seu dia a dia para alcançar o tão desejado equilíbrio financeiro.
Sabendo utilizar o empréstimo, ele pode ser uma boa ferramenta para ajudar a quitar as dívidas. Por isso, conheça as opções de crédito que o Digio oferece e faça a sua simulação!