8 Dicas para sair das dívidas do cartão de crédito
Você sabia que 87,2% dos brasileiros possuem dívidas no cartão de crédito? Os dados são de uma pesquisa realizada em maio de 2023 e, a depender da renda familiar, a porcentagem pode ser ainda maior!
Logo, apesar de ser um meio de pagamento bastante prático, muitas pessoas ainda não conseguem lidar com as dívidas acumuladas. Entre os motivos para esse cenário estão a falta de planejamento financeiro, a ausência de conhecimentos sobre finanças e a ideia de que o cartão funciona como um tipo de renda extra.
Você também faz parte da população que tem dívidas no cartão de crédito? Então continue a leitura e confira 8 dicas práticas e eficazes para sair do endividamento!
1. Entenda como funcionam juros, pagamento mínimo e atrasos
O primeiro passo para sair das dívidas do cartão de crédito é compreender como esse meio de pagamento funciona. Afinal, muitas pessoas se endividam porque não entendem, de fato, o modo de operação do cartão.
Aproveite e aprenda como funcionam os juros, o pagamento mínimo e os atrasos do cartão de crédito!
Juros
A taxa de juros do cartão está relacionada ao pagamento mínimo da fatura. A alíquota incide sobre a quantia em atraso ou que não foi pago até o vencimento. Então o valor devido é acrescido de uma taxa e a cobrança ocorre no mês seguinte.
Se no próximo mês você não fizer o pagamento completo, os juros incidirão novamente sobre o montante. Assim, o total devido fica cada vez maior e há grandes riscos de a dívida aumentar rapidamente.
Pagamento mínimo
Relacionado ao tópico anterior, os cartões de crédito costumam oferecer a possibilidade de fazer o pagamento mínimo da fatura. Ele representa a menor quantia que você pode pagar sem ficar inadimplente.
Ao pagar apenas o valor mínimo, você começa a usar o chamado crédito rotativo, conhecido por ter uma alta taxa de juros. Ele funciona como um empréstimo, pois o montante só será pago no futuro.
Como você viu, a quantia restante da fatura será cobrada no mês seguinte, acrescida de juros e demais encargos previstos nessa modalidade de crédito.
Atrasos
O pagamento mínimo e a incidência dos juros são válidos quando o pagamento é realizado até a data de vencimento da fatura. Ao atrasar a quitação do débito, você terá outras cobranças incidentes.
Além dos juros e impostos, há a cobrança de multa e de juros de mora mensal. Consequentemente, a dívida será maior ao atrasar do que o valor que deveria ser quitado se você fizesse o pagamento mínimo. Então tenha atenção a essa dinâmica para não comprometer a sua vida financeira, combinado?
2. Calcule o seu orçamento mensal
Após saber como funcionam os principais pontos que fazem você ter uma dívida no cartão, é hora de agir para sair do endividamento. A primeira tarefa é organizar as suas finanças pessoais. Isso envolve analisar seus gastos e ganhos para saber qual é o montante disponível para pagar os débitos.
Nesse momento, vale usar uma planilha para simplificar o processo. Nela, você poderá anotar todas as suas receitas e despesas, além de dividi-las entre fixas, variáveis e semivariáveis, por exemplo.
Os gastos fixos são aqueles cujo valor não muda ao longo dos meses, independentemente do nível de consumo. Por exemplo, aluguel, internet, serviços por assinatura, mensalidade escolar, prestação de carro ou imóvel etc.
Já os custos variáveis são aquelas despesas que podem ou não ocorrer em um determinado mês. Entre eles, estão viagens, idas a restaurantes, pedidos de delivery e compra de roupas.
Por sua vez, as despesas semivariáveis acontecem todos os meses, mas o valor pode mudar conforme a utilização. Como exemplo, estão gastos com cartão de crédito, mercado, água, energia elétrica, telefone, entre outros.
Ao montar a planilha, você conseguirá visualizar suas despesas de maneira ampla. Dessa forma, fica mais fácil entender se os gastos são maiores ou menores que os seus ganhos mensais e em quais áreas você fez mais dívidas.
3. Reduza ou corte gastos desnecessários
Após montar a sua planilha financeira, o próximo passo é verificar qual é a quantia disponível para quitar a dívida do cartão. Caso você identifique que não existem recursos livres, o ideal é buscar uma fonte de renda extra ou reduzir gastos.
Para minimizar seus custos mensais, divida as despesas em essenciais e não essenciais. Com essa definição, fica mais fácil diminuir ou cortar os gastos que não são indispensáveis para manter a sua qualidade de vida — ainda que temporariamente.
Vale ressaltar que essa etapa deve ser realizada de maneira estratégica. Isso porque muitas pessoas eliminam itens de lazer do orçamento para economizar. No entanto, essa decisão pode ter um efeito oposto e desincentivar o controle financeiro.
Afinal, abdicar de atividades que geram conforto e diversão pode prejudicar tanto a sua rotina quanto a da sua família, concorda? Por isso, o ideal é fazer cortes e reduções equilibradas, de modo que elas não prejudiquem o cotidiano e contribuam com a economia.
4. Faça uma renda extra
Em relação à renda extra, é interessante encontrar maneiras de aumentar os seus ganhos mensais. Essa estratégia ajuda a pagar as dívidas mais rapidamente e a equilibrar o seu orçamento. Para tanto, existem diversas alternativas que você pode considerar.
Veja alguns exemplos:
- vender doces, salgados ou marmitas;
- dar aulas particulares;
- revender produtos;
- atuar como freelancer.
A melhor forma de escolher o que você pode fazer é considerar as suas habilidades e aptidões. Também é válido pensar nas suas preferências e nas possibilidades de ganhos. Lembre-se de que esse montante extra deve ser utilizado para o pagamento das dívidas do cartão e não para fazer novas compras, combinado?
5. Crie um plano de pagamento
Estabelecido um orçamento, você deve listar todas as suas dívidas para criar um plano de pagamento. Em seguida, classifique os débitos em ordem decrescente, conforme as taxas de juros.
O objetivo é pagar primeiro a dívida com a taxa mais alta, como o débito com o cartão de crédito, pois ela tem o maior impacto no seu orçamento. Além disso, é preciso estabelecer objetivos claros para o pagamento das obrigações, certo?
Você pode definir, por exemplo, a meta de pagar uma determinada quantia extra todos os meses para reduzir a dívida do cartão. Lembre-se de que esse esforço é temporário e fundamental para eliminar o seu endividamento e controlar os seus gastos.
6. Considere a renegociação de dívidas
Outra solução para eliminar as dívidas do cartão de crédito é trocar um débito mais caro por outro mais barato. O crédito rotativo, como você viu, costuma ter uma das taxas de juros mais elevadas em comparação a outras alternativas do mercado.
Então a dica é buscar uma instituição financeira que ofereça linhas de crédito com taxas mais acessíveis, como o Digio. Com o crédito pessoal Grana Extra, por exemplo, você faz a contratação 100% digital e recebe o dinheiro na conta em até 1 dia útil. Interessante, não é mesmo?
Com os recursos em mãos, você pode negociar o pagamento da dívida à vista. De maneira geral, as instituições emissoras dos cartões costumam oferecer descontos para quem deseja pagar o débito total.
Essa é uma estratégia para pagar menos no momento de finalizar uma dívida e ainda aproveitar a cobrança de juros reduzidos. No entanto, antes de optar por essa solução, faça uma simulação para avaliar se as parcelas do empréstimo cabem no seu orçamento, certo?
7. Negocie com seus credores
Após pagar a dívida mais cara, você pode entrar em contato com os demais credores para discutir melhores condições de pagamento. Nesse momento, é fundamental mostrar o seu interesse em fazer um acordo que possibilite a quitação de todos os débitos pendentes.
Essa é uma forma de negociar o pagamento de maneira mais vantajosa para o seu orçamento. É possível, por exemplo, combinar descontos nos juros, desde que você tenha certeza de que conseguirá pagar o acordo nos moldes propostos.
Como as instituições financeiras desejam reduzir as perdas por inadimplência, é comum que elas tenham abertura para a negociação. Portanto, vale a pena se organizar e tentar ajustar os termos da dívida.
8. Evite fazer novas compras no cartão
Durante o processo de pagamento das dívidas, evite realizar novas compras no cartão de crédito, combinado? Essa atitude evitará que a situação piore e permitirá que você concentre seus esforços em quitar o saldo existente.
A dica é ainda mais importante no caso de compras parceladas. Caso você não tenha dinheiro suficiente para comprar o item à vista, evite comprometer seu orçamento com prestações.
Ainda, antes de fazer qualquer nova aquisição, analise se você realmente precisa do produto ou serviço que deseja ou se a compra pode ser adiada. Caso a aquisição seja essencial, calcule o valor e a quantidade de parcelas e verifique se há algum custo adicional, como juros.
Com essas 8 dicas, você aprendeu como sair das dívidas do cartão de crédito e evitar novos débitos. Ao adotar essas medidas, você não apenas controla os gastos mensais como também fortalece a sua base para uma gestão financeira mais saudável e sustentável no futuro.
Você precisa de um empréstimo com taxas que cabem no seu bolso? Então conte com as opções de crédito pessoal que o Digio oferece!