9 Dicas de consumo consciente para adotar na sua rotina!

9 Dicas de consumo consciente para adotar na sua rotina!

Muitas pessoas relatam sentir satisfação ao realizar compras — sejam elas necessárias ou não. É o seu caso? Apesar de a sensação de bem-estar ser comum, também é possível ter bons sentimentos de outra forma: por meio do consumo consciente. 

Ele não significa parar de comprar e, sim, tomar decisões mais inteligentes. Dessa forma, você usa melhor o seu dinheiro, realiza mais sonhos e até ajuda o planeta. Afinal, quanto mais consciente for a sua forma de adquirir produtos, mais sustentável você ajuda a tornar a sociedade, sabia? 

Por isso, este artigo traz 9 dicas que você deve adotar para ter um consumo consciente em seu dia a dia. Continue a leitura e veja as orientações! 

1. Tenha consciência do seu padrão de vida 

Para transformar seus hábitos de consumo, é essencial começar conhecendo o seu custo de vida. Aqui, vale a pena considerar dois fatores: o padrão de vida atual e aquele que seria ideal. O objetivo é identificar como eles se comparam. 

Para tanto, comece registrando as suas movimentações financeiras no mês. Aqui, é preciso somar os serviços de streamings, as idas ao restaurante e as viagens, por exemplo. Você também deve incluir seu salário e outros rendimentos que você possa ter, combinado? 

A partir disso, é possível identificar qual é o seu custo mensal e se a sua renda é suficiente para cobri-lo. Ademais, quanto mais gastos você tiver, maior será o seu padrão de vida atual. Faz sentido, não é? 

Já o padrão de vida ideal exige uma avaliação mais aprofundada sobre a sua renda. Aqui, fique de olho: ao contrário do que muitas pessoas acham, os custos do dia a dia não devem consumir todo o seu faturamento.  

Na verdade, o ideal é que os seus custos sejam menores que os seus ganhos, pois isso permite que você tenha mais saúde financeira. 

Então imagine a situação de alguém que ganha R$ 5 mil por mês, mas gasta R$ 7 mil mensalmente. Ainda que uma parte desses gastos seja parcelada, os números mostram que a pessoa consome de modo excessivo, superando a sua capacidade financeira, não é mesmo? 

2. Crie um orçamento mensal 

Após ter identificado o seu padrão de vida atual e o ideal, é hora de fazer os ajustes necessários para ter mais controle sobre a forma como você usa o dinheiro. Aqui, é preciso elaborar um orçamento mensal, pois ele ajudará a definir como os seus recursos devem ser distribuídos ao longo do mês. 

Você pode dividir o seu orçamento entre as despesas fixas e essenciais, os gastos variáveis e os custos supérfluos. Confira alguns exemplos de cada categoria: 

  • despesas fixas e essenciais: aluguel, conta de energia elétrica, gastos no supermercado, plano de saúde; 
  • gastos variáveis: compra de medicamentos, reparo do carro, manutenção inesperada em casa, uso de combustível; 
  • custos supérfluos: compras de roupas e outros itens não necessários, serviços não indispensáveis, atividades de lazer. 

Na hora de montar o orçamento, não é preciso eliminar todos os gastos supérfluos — afinal, também é importante ter conforto e momentos de lazer, certo? Porém, é fundamental repensar os seus custos, especialmente se você quiser ter uma situação financeira mais tranquila. 

Pode ser o caso de destinar uma quantia menor para os pedidos por delivery, sem ter que eliminá-los completamente, por exemplo. Também é possível pensar em outras atividades com os amigos, em vez de depender apenas de saídas noturnas ou idas a restaurantes. 

Para montar o orçamento, o ideal é distribuir os recursos conforme as suas prioridades e necessidades. Desse modo, você terá uma espécie de mapa que indica como gastar seu dinheiro de maneira estratégica. Legal, né? 

3. Evite compras por impulso 

Ao montar o orçamento, você conseguirá destinar recursos para cada área da sua vida. Porém, é preciso ter cuidado com alguns hábitos que podem afastá-lo do consumo consciente — como as compras por impulso.  

Elas acontecem quando você compra um produto que não precisa, sem refletir sobre esse processo. Quer um exemplo? Você entra em uma rede social, vê o anúncio de um item que está em promoção e acredita que o preço está valendo a pena. 

Por causa disso, você decide adquirir o produto, mesmo que ele não seja necessário e não estivesse nos seus planos. Percebe como pode ser fácil cair na armadilha de comprar por impulso? 

Para diminuir as chances de isso acontecer, não reaja instantaneamente quando surgir a vontade de adquirir um item. Antes de tomar uma decisão de compra, faça perguntas como: 

  • Eu preciso desse item? 
  • Eu utilizarei esse produto agora? 
  • Eu tenho como pagar por ele sem fazer dívidas? 

Se qualquer uma das respostas for “não”, o ideal é não fazer a compra, já que essa não é uma necessidade real. Caso todas as respostas sejam “sim”, pode ser o caso de fazer a aquisição. Porém, mesmo nesse caso, vale adotar alguns cuidados. 

Por exemplo, avalie se é possível aguardar ao menos um dia para saber se a compra permanecerá interessante após esse tempo. Assim, você terá a certeza de que vale a pena adquirir o item. 

4. Pesquise preços 

Outra dica importante para ser um consumidor mais consciente é pesquisar os preços em mais de um local ou marca. Lembre-se de que nem sempre você estará diante da melhor oferta, então é preciso analisar para saber o quanto é possível economizar. 

Para a compra do mês ou da semana, você pode pesquisar os seus produtos preferidos em diferentes supermercados que fiquem perto do seu endereço, por exemplo. Em vez de comprar tudo em um só local, há como aproveitar as diferentes promoções, caso o deslocamento seja conveniente. 

Ao comprar online o processo se torna ainda mais fácil. Você pode pesquisar itens de marcas semelhantes em diferentes lojas para encontrar o melhor preço ou condição de pagamento. 

Ainda, antes de aproveitar uma promoção, avalie se o desconto é real ou se é o famoso “preço pela metade do dobro”. Esse é mais um benefício de não fazer compras por impulso, sabia? Ao acompanhar as variações de preço de um item, você saberá exatamente quando ele está realmente barato — e poderá fazer escolhas melhores. 

5. Compre itens de qualidade 

Apesar de você ter visto que vale a pena pesquisar os preços antes de comprar, tenha em mente que é essencial priorizar a qualidade dos itens. Parece contraditório, né? Mas, na verdade, é fácil entender essa questão. 

Quando você simplesmente adquire o produto mais barato, isso pode significar ter que fazer uma nova compra em menos tempo do que o desejado. 

Pense no caso de um fone de ouvido. Se você utiliza esse acessório durante horas, todos os dias, faz sentido investir em um modelo de qualidade e que dure mais. Do contrário, será preciso fazer novas compras constantemente para continuar obtendo a experiência desejada, certo? 

É por isso que você deve, sempre que possível, selecionar itens de qualidade — mesmo que eles custem mais que outras versões. Depois de saber o que você deseja comprar é que o foco passa a ser encontrar a melhor oferta, sem abrir mão da qualidade. 

Então, antes de fazer uma compra, considere sempre o custo-benefício da sua aquisição, combinado? Desse modo, você poderá fazer escolhas mais conscientes e estratégicas, se alinhando aos conceitos de consumo consciente e sustentabilidade.  

6. Tenha cuidado com os parcelamentos 

Um dos maiores vilões do consumo consciente é o uso do parcelamento sem critérios. Apesar de esse mecanismo ser necessário em muitas situações, você precisa ter cuidado para não cair na armadilha de comprar apenas por ser conveniente. 

Em geral, o indicado é parcelar apenas as compras maiores, quando não seria possível aguardar juntar o total necessário para o pagamento. Outra opção é adotar esse modo de pagamento se não tiver desconto à vista e se o parcelamento não contar com juros.  

Por outro lado, é indicado evitar as parcelas menores e que pareçam insignificantes. Isso porque se esse comportamento se repetir diversas vezes ao longo do mês, eles se acumulam na fatura e o total pode superar a sua capacidade de pagamento. 

7. Saiba usar o cartão de crédito a seu favor 

Como você viu, o parcelamento pode ser útil em determinadas situações e, para ter a chance de comprar dessa forma, o cartão de crédito é a principal alternativa disponível. Com ele, você pode ter até 40 dias para pagar o valor referente ao parcelamento, o que pode auxiliar seu orçamento. 

Porém, é preciso ter cuidado para usar o cartão de uma forma estratégica e que o ajude de verdade a ser mais consciente. Você deve considerar, por exemplo, as condições como anuidade e taxa de juros cobrada. 

O ideal também é fazer o pagamento integral da fatura até o vencimento. Se você paga apenas o mínimo ou se não quita o débito, o acionamento do crédito rotativo pode aumentar bastante a sua dívida.  

Outra questão que você deve observar é o conjunto de benefícios oferecido pelo cartão. Se houver um programa de acúmulo de pontos, por exemplo, é possível trocá-los por descontos, produtos ou milhas. Já a loja do próprio cartão pode ajudar a obter cashback em estabelecimentos parceiros. 

Portanto, você deve compreender as regras do seu cartão, além de avaliar o que ele oferece e os custos envolvidos. Também é fundamental utilizá-lo com consciência, tendo o cuidado de não usá-lo como uma espécie de complemento de renda.  

Ou seja, não é recomendado somar o limite do cartão ao seu orçamento, como se fosse dinheiro extra. Isso pode prejudicá-lo na hora de pagar as faturas, além de estimular o consumismo desenfreado — e não é esse o seu objetivo, certo? 

8. Crie o hábito de poupar 

Para fortalecer os bons hábitos e realmente consumir de forma mais estratégica, vale a pena começar a se planejar para poupar dinheiro mensalmente. A ideia é destinar uma parte de todos os seus ganhos para uma espécie de reserva financeira. 

Uma forma de fazer isso é incluindo essa parcela a poupar no seu orçamento. Assim que você receber seu salário, separe a quantia que deseja economizar. Ou seja, você deve se pagar primeiro e viver com o restante do dinheiro — e não o contrário. 

Ao adotar essa estratégia, você terá um estímulo a mais para refletir sobre os seus hábitos de consumo e as escolhas que podem ser mais adequadas para a sua vida financeira, sabia? Afinal, haverá menos dinheiro sobrando para você gastar sem planejamento. 

Manter uma reserva financeira também é essencial para cobrir imprevistos que podem surgir e até para começar a investir. Desse modo, você evita o endividamento e mantém as finanças em dia. Além disso, essa pode ser uma solução para ter recursos disponíveis para comprar mais à vista, evitando o parcelamento e a cobrança de juros nas compras.  

9. Pense no longo prazo 

Colocar o consumo consciente em prática não é uma tarefa para ser realizada por alguns meses e depois ser deixada de lado. Em vez disso, é necessário incorporar os bons hábitos ao seu cotidiano e de maneira prolongada. 

Portanto, ao colocar essas dicas em prática, é fundamental manter o foco no longo prazo. Isso o ajudará a ter uma vida financeira mais estável desde já, ao mesmo tempo que colabora para a construção de um futuro tranquilo em relação às finanças.  

Para se manter motivado a poupar todos os meses, pense nos impactos que essa decisão pode ter em 5, 10 ou 20 anos, por exemplo. Também é interessante considerar quanto você economizará ao não gastar por impulso ou ao não pagar os juros do crédito rotativo, por exemplo.  

Colocar suas finanças em perspectiva dessa maneira permite entender a relevância de começar essa jornada agora, dando pequenos e importantes passos. A partir disso, será mais fácil concretizar uma mudança positiva na sua vida financeira. Que tal? 

Neste artigo, você conferiu 9 dicas para começar a ter um consumo mais consciente em sua vida. Ao colocar essas orientações em prática, você poderá evitar o consumismo compulsivo, terá a chance de economizar e deixará a sua vida muito mais equilibrada. 

Conhece alguém que também precisa colocar essas dicas em prática? Compartilhe este post nas suas redes sociais e faça a informação chegar a mais pessoas! 


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