Crédito rotativo: entenda o que é, como funciona e como evitar
O cartão de crédito é uma alternativa interessante para compras do dia a dia e para parcelar pagamentos — a exemplo de smartphones, TVs, eletrodomésticos e outros. Além disso, muitas soluções do mercado oferecem vantagens como programas de fidelidade, descontos em parceiros, cashback, acompanhamento de gastos pelo aplicativo e outros.
Depois de adquirir produtos e serviços, o cliente precisa realizar o pagamento da fatura e existem algumas formas de fazer isso, como o pagamento total, mínimo e o pagamento parcelado – que podem facilitar a sua gestão financeira.
O que é crédito rotativo?
Pagar o valor total da fatura é sempre a melhor opção para gerenciar o seu orçamento, mas as vezes, por imprevistos que todos estamos sujeitos, realizar o pagamento total não é possível. Para esses casos de emergência, existe a opção de realizar o pagamento do valor mínimo da fatura, porém você precisa estar atento: ao realizar o pagamento mínimo ou qualquer outro valor diferente do total da fatura, você ativa o crédito rotativo.
Como funciona o crédito rotativo?
Como falamos no parágrafo anterior, sempre que você realiza um pagamento diferente do valor total da fatura, o crédito rotativo é ativado. Na prática, o saldo da diferença do pagamento realizado é deixado para o próximo mês, assim ele se torna uma espécie de empréstimo pessoal de curto prazo e, sobre ele, vão incidir os encargos de financiamento que são apresentados na sua fatura.
Saber mais sobre o assunto é essencial, pois assim você consegue entender os impactos que os juros, causados pelo uso do rotativopodem ter nas suas finanças.
Bora saber mais? Então continue a leitura!
Afinal, o que são os juros rotativos?
As vezes acontece um descontrole do orçamento familiar ou imprevistos que geram uma fatura com um valor superior às suas receitas mensais, ou seja, maior do que o dinheiro que você recebe. Para evitar a inadimplência, foi criada a possibilidade de pagamento de um percentual da fatura — o valor mínimo definido pela instituição.
Nesse cenário, você paga um montante mais baixo do que o total da fatura e o valor remanescente é cobrado junto a fatura do próximo mês, somando uma taxa de juros, além do IOF (Imposto sobre operações Financeiras).
O crédito rotativo pode ser utilizado até o vencimento da sua próxima fatura. O valor do saldo devedor, somado aos encargos, vão compor integralmente o pagamento mínimo da sua próxima fatura.
Se no mês seguinte você ainda estiver utilizando o rotativo e realizar um pagamento que seja abaixo do valor mínimo e que não coincida com a menor oferta de parcelamento de fatura, o parcelamento compulsório será ativado. O valor pago é considerado como uma entrada e o restante parcelado em até 12x. Essa medida é tomada para evitar que você se complique financeiramente, pois os juros do parcelamento são inferiores ao do rotativo. Além disso, como o próprio nome diz, é obrigatório e segue a Resolução Nº 4.549, de 26 de janeiro de 2017, do Banco Central do Brasil (BACEN).
Quando os juros rotativos podem ser cobrados?
Como você viu, os juros rotativos podem ser cobrados quando uma fatura de cartão de crédito não é quitada de maneira integral.
ATENÇÃO: Se você não pagar o valor integral da fatura até a data do vencimento ou se pagar um valor parcial, menor do que o valor mínimo, sua fatura será considerada como inadimplente, isso é, em atraso. Se isso ocorrer, os juros do crédito rotativo serão ativados.
Como calcular esse tipo de juros?
Se você precisar utilizar o crédito rotativo, é importante saber como calculá-lo. O primeiro passo é verificar a taxa cobrada pelo seu cartão. Você pode fazer isso olhando as faturas anteriores, no site da instituição financeira ou acessando o site do Bacen.
Na sequência, subtraia o montante que você pagará do total devido. O resultado obtido, que precisa ser igual ou maior ao valor mínimo indicado na fatura, é o valor que você ficará devendo para a instituição financeira — ainda sem o e os juros rotativos.
Depois, multiplique o valor que ficará pendente pela taxa de juros definida. Assim, você identificará o total de juros. O IOF também incide sobre esse valor, sendo de 6,38% para cartões de crédito.
Por fim, some todos os resultados — valor remanescente da fatura, total de juros devidos e IOF. Esse será o montante adicionado na próxima fatura, na qual essa informação estará discriminada.
Como evitar os juros rotativos?
Após ver como os juros rotativos podem atrapalhar as suas finanças, confira algumas atitudes simples que podem evitar que você precise dessa opção de crédito:
- Entenda o seu orçamento. É preciso saber o quanto você ganha e gasta para evitar assumir despesas em excesso;
- Conheça as taxas de juros cobradas;
- Controle seus gastos, anote-os e some todos eles. Por exemplo: o app do Digio permite que você visualize essas informações;
- Fique atento às compras parceladas. Caso esteja em dúvida sobre o valor gasto, é possível checar na fatura ou no app do cartão;
- Sempre que puder, pague o total da fatura para evitar qualquer tipo de juros;
- É melhor pagar qualquer valor do que não pagar nada e deixar a fatura total em atraso. Neste caso, o parcelamento da fatura é uma ferramenta que pode te ajudar a reorganizar as suas finanças.
Estourei o orçamento, e agora?
É preciso ter em mente que, mesmo se organizando, os imprevistos podem acontecer. Se esse for o seu caso, comece observando sua fatura do cartão de crédito para entender as opções disponíveis para você.
O cartão Digio oferece a possibilidade de solicitar o parcelamento da fatura com poucos toques no aplicativo. Após encontrar uma saída interessante para seu bolso, você também deve planejar e controlar as contas futuras, mantendo o seu orçamento em dia.
Embora sair do vermelho não seja uma tarefa simples, ela é possível. Ao enfrentar dificuldades, é importante entender qual é a sua renda, buscar formas de negociar todas as suas dívidas e obter informações sobre educação financeira para otimizar o orçamento.
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