Mudança no Pix: entenda as novas regras da ferramenta!
Você sabia que já temos mudança no Pix? A modalidade de transferência criada pelo Banco Central (Bacen) ainda em 2020 rapidamente se tornou popular entre os usuários e tem trazido diversas novidades para o público.
As novas funções da ferramenta foram pensadas com intuito de trazer mais praticidade para o cotidiano de pessoas e empresas — e expandir as funcionalidades disponíveis. Por isso, é bem interessante que você entenda quais são as novas regras da ferramenta, certo?
Pensando nisso, este artigo serve para abordar e tirar suas principais dúvidas sobre esse assunto. Aqui, você saberá quais são as novas regras do Pix e como elas podem impactar o seu cotidiano.
Está interessado? Então não deixe de acompanhar a leitura!
Quais são as novas regras para utilização do Pix?
Apesar de ter sido lançado em 2020 pelo Bacen, o Pix já passou por mudanças e pode trazer ainda mais praticidade para o cotidiano dos usuários — tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
A seguir, veja quais são as novas regras previstas para entrar em vigor em 2023!
Flexibilidade para o horário noturno
Uma característica que sempre foi comum em bancos era a limitação de movimentações em horários noturnos, lembra? Quando eles eram inteiramente presenciais, muitas vezes os problemas financeiros só podiam ser resolvidos em horário comercial nas agências.
Apesar de as operações terem passado para o digital, o cenário continuou presente. As transações, como aquelas feitas por Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Ordem de Crédito (DOC), tinham muitas limitações de horário.
Mas o cenário começou a mudar desde a implementação do Pix. Isso acontece porque ele é um meio instantâneo para realizar diversas operações financeiras — incluindo pagamentos.
No entanto, mesmo com mais liberdade para os usuários, a ferramenta ainda tinha limitações no horário noturno. Elas eram pensadas para aumentar a segurança das operações e minimizar eventuais riscos.
O horário noturno do Pix tinha início às 20h e ia até às 6h do outro dia. Durante o intervalo, muitas pessoas tinham um limite mais baixo para suas operações — sendo apenas um percentual do que estava liberado durante o dia.
A mudança na ferramenta atualizou esse mecanismo. Agora o usuário pode escolher em que momento começa o seu horário noturno — ainda às 20h ou apenas às 22h. O final se manteve às 6h do dia seguinte.
Mas lembre-se de que a decisão de mudar ou não o horário noturno cabe a você, combinado? Então é importante analisar e ver se realmente vale a pena fazer essa alteração — considere o tipo de transação que você costuma realizar de maneira recorrente.
Mais limite para Pix saque e Pix troco
Desde a sua concepção, o Pix foi desenvolvido para servir como um mecanismo mais prático de transferência, permitindo que os usuários pudessem fazer transações em qualquer hora do dia e receber o dinheiro instantaneamente.
No entanto, as funcionalidades não pararam por aí e ele também começou a servir como um meio de pagamento. Nesse sentido, uma atualização relevante na ferramenta aconteceu em 2021, com a implementação do Pix saque e Pix troco.
As duas ferramentas servem para inserir ainda mais o Pix no cotidiano das pessoas. Elas possibilitam que os usuários aproveitem a ferramenta para ter dinheiro em espécie nas mãos mais facilmente. Você já usou uma delas?
No Pix saque, como o nome já explica, a ferramenta permite que o usuário saque dinheiro em estabelecimentos autorizados. A partir de um QR Code, você pode fazer a transferência de uma determinada quantia e receber o dinheiro em espécie.
O Pix troco funciona de maneira similar, mas ele envolve uma compra. Também em um estabelecimento credenciado, você faz o pagamento com o Pix e recebe o excedente em dinheiro. Ambos são ferramentas bem práticas, não é?
Mas embora tivessem características interessantes, o Pix saque e o Pix troco tinham limites para os usuários. Em ambos, o máximo liberado era de R$ 500 durante o dia e R$ 100 no horário noturno.
Com as mudanças no Pix, os limites agora são de R$ 3 mil, no período diurno, e R$ 1 mil, à noite. A ampliação visa oferecer mais comodidade para os usuários aproveitarem o potencial de ambas as funcionalidades.
Fim do limite por transação
Chegando aqui, você já sabe que o Pix é um meio de transferência instantânea com mais praticidades que ferramentas como TED e DOC. Entretanto, apesar da flexibilidade, o usuário lida com um limite por transação.
O teto é criado por cada instituição financeira e costuma ter relação com o perfil de cada usuário. Ou seja, há um limite no quanto você pode transacionar usando o Pix diariamente.
Porém, antes existiam dois tipos de limites que a instituição financeira poderia impor aos usuários. O primeiro era o limite total que eles poderiam movimentar durante o dia. O segundo era o teto para cada transação individual.
Para entender melhor, imagine que você tem conta em um banco que concedeu limite diário de R$ 30 mil para transferências por meio do Pix. Isso significa que esse é o montante total que você pode transacionar usando esse meio ao longo de um dia.
No entanto, o banco podia colocar um limite para cada transação. Então mesmo tendo R$ 30 mil de limite durante o dia, você só poderia transferir um percentual dele em cada operação. Logo, havia uma espécie de trava quanto ao potencial da ferramenta, certo?
Com as mudanças no Pix, agora há mais liberdade para os usuários. Isso acontece porque o Banco Central removeu a obrigatoriedade do segundo limite, permitindo que cada pessoa possa transacionar mais dinheiro em cada operação — inclusive, todo seu limite para o dia.
Liberdade para pagamentos
Além dos limites diários e de transação, a versão anterior do Pix contava com outro teto para os usuários: o de compras. Nesse caso, não era exatamente um limite específico para a ferramenta, mas apenas um vínculo com sua conta.
Anteriormente, o limite do Pix em compras estava atrelado ao limite do cartão de débito da sua conta. Desse modo, mesmo que você tivesse mais dinheiro disponível na conta, só era possível transferir aquilo que estava incluso nesse teto.
A nova mudança no Pix trouxe novidades nesse campo. Agora, em vez de estar vinculado ao cartão de débito, o limite das suas compras por Pix é o mesmo disponível para TEDs.
Nesse sentido, é possível que agora você tenha um teto maior para realizar pagamentos usando o Pix. Isso pode gerar mais liberdade para suas transações financeiras cotidianas e compras.
Entretanto, é fundamental destacar que o limite mais alto deve ser acompanhado de mais responsabilidade com suas finanças, combinado? Afinal, essa maior liberdade pode levar a um descompasso financeiro caso não haja controle.
Novidades para pessoas jurídicas
Por fim, há mudanças importantes no Pix para as empresas e demais pessoas jurídicas. Primeiramente, houve uma maior flexibilidade para transferências usando a ferramenta entre duas pessoas jurídicas.
Antes da atualização, havia um limite para essas transações — o que poderia afetar o planejamento de cada organização. A mudança no Pix retirou a obrigatoriedade desse teto, podendo gerar mais liberdade para as empresas.
Entretanto, vale a pena destacar que a remoção foi apenas na questão mandatória do tema. Então as instituições financeiras ainda podem estabelecer limites para operações entre empresas caso acreditem que faça sentido, certo?
Além disso, a atualização do Pix trouxe novos agentes para a plataforma. A partir da alteração, os correspondentes bancários podem aproveitar a ferramenta para receber dinheiro.
Como utilizar a função Pix na conta?
Agora que você entendeu o que mudou no Pix, é importante saber como você pode utilizá-lo na sua conta. Assim, você pode acessar diretamente a área destinada à ferramenta para fazer suas transações.
No Digio, as suas transferências usando o Pix não demoram nem sequer 10 segundos para serem concluídas. O dinheiro chegará na conta do destinatário em tempo real.
Também não existe quantia mínima para uso em sua conta. Dessa forma, você pode usar o Pix para transferir desde centavos até o seu limite diário.
Ainda, há a possibilidade de você parcelar o Pix e pagar como se fosse uma compra com cartão de crédito. Por exemplo, imagine que você fez uma compra de R$ 1 mil. Nesse caso, pode haver a chance de pagar o valor em 10 parcelas usando o Pix — já ficando agendado.
Para receber pagamentos e transferências é necessário cadastrar uma chave, que pode ser o seu e-mail, o número de telefone ou o CPF. Também há como criar uma chave aleatória que será vinculada à conta e criada automaticamente pelo sistema.
O mesmo processo acontece para você transferir ou pagar. É preciso ter a chave do outro usuário ou usar mecanismo como o QR Code — bastante usual para pagamentos em comércios e empresas.
Os bancos cobrarão taxas para utilização do Pix?
A praticidade e a instantaneidade do Pix não foram os únicos elementos da ferramenta que fizeram ela ganhar popularidade rapidamente. Outro benefício é a completa isenção de custos para pessoas físicas.
Esse é um aspecto que diferenciava a ferramenta de TED e DOC. Esses dois outros mecanismos de transferências costumam cobrar uma taxa dos usuários que fazem transações usando eles.
As cobranças de DOC e TED dependem das políticas de cada banco e precisam ser informadas de antemão para cada usuário. Normalmente, as instituições financeiras fazem um pacote com o limite de transações gratuitas para cada cliente.
Então o Pix isentou os brasileiros de muitas dessas taxas, permitindo que eles fizessem transferências sem cobrança. Logo, ele pode diminuir custos das pessoas e ser mais estratégico no planejamento financeiro de cada um. Legal, hein?
Por isso, é indispensável destacar que as mudanças do Pix não incluem a cobrança de taxa para pessoas físicas. Então é possível fazer transferências e pagamentos sem custos e sem limite para a quantidade de operações diárias — desde que não superem o montante do teto da conta, ok?
O Pix substituirá TED e DOC?
Após descobrir que não existem cobranças no Pix e que o Bacen não implementou taxas em sua atualização, é natural se questionar se a ferramenta substituirá TED e DOC para sempre, não é mesmo?
Em vista disso, podemos destacar que, de fato, o Pix apresenta vantagens significativas em comparação com seus “concorrentes”. Além de ser mais rápido, ele é mais barato por ser isento de taxas.
As transferências também são feitas de maneira mais prática. Não é necessário coletar inúmeras informações do destinatário, como número da conta, banco e agência. Basta saber qual a chave para iniciar o processo e transferir o dinheiro.
Todas essas funcionalidades podem tornar um Pix em uma alternativa mais atrativa para os usuários. Mesmo assim, ainda não existem discussões do Banco Central acerca do fim oficial de TED e DOC.
Por outro lado, existe a possibilidade de os bancos pararem de oferecer as ferramentas. À medida que elas caem em desuso, pode haver um movimento natural para deixar de apresentá-las aos clientes e focar apenas no Pix.
Como ter mais segurança fazendo as transações com Pix?
Embora o Pix traga praticidade para o cotidiano das pessoas, a segurança desse sistema de pagamento é alvo de preocupação por muitas pessoas. Isso acontece porque, desde sua implementação, foi possível ver o surgimento de golpes usando a ferramenta.
Nesse caso, é pertinente destacar que a ferramenta é segura e os ataques dificilmente conseguem expor falhas. Na realidade, os golpistas exploram a praticidade da ferramenta para se aproveitar dos clientes.
Existem diversos tipos de ataque, como roubo da chave e solicitação de dinheiro por redes sociais, se passando por um amigo ou familiar da vítima, por exemplo. Com isso, os criminosos conseguem ter sucesso com os golpes.
Para contornar esse cenário, existem boas práticas que você pode adotar no cotidiano, sabia? A primeira delas é sempre checar, mais de uma vez, o nome do destinatário antes de concluir a transação. Também faça uma checagem dupla na quantia, combinado?
No caso de contato por WhatsApp, não envie códigos ou demais dados pessoais quando houver solicitação. O Digio, por exemplo, não solicita esse tipo de informação para os clientes.
Caso você receba o contato de uma pessoa por rede social pedindo dinheiro, desconfie, mesmo sendo alguém conhecido. Vale checar a informação por outros canais, já que a pessoa pode ter sido hackeada e a transferência seria para a conta do golpista.
Como você acompanhou, a mudança significativa no Pix tem o objetivo de deixar o cotidiano das pessoas mais ágil, prático e seguro. Com essas informações, agora você poderá usufruir melhor de todo o potencial desse sistema de pagamento.
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